quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Novidade......

Novidade.......

Olá pessoal!!!!
Acessem as páginas das Escolas e confiram algumas fotos das nossas Salas de Recursos, com os trabalhos realizados pelas professoras e alunos atendidos, também a organização, dedicação e comprometimento destas educadoras com este trabalho de Inclusão, que está dando os primeiros passos em Camaquã.
Em breve mais fotos e novidades...

“A ‘diferença’ é normal, não é deficiente. A sociedade é formada por identidades plurais, particularidades, especificidades. Anormal é pautar o trabalho escolar pela igualdade. Deficientes são as práticas escolares que assentam no pressuposto de que somos todos iguais, que homogeneízam o que é diverso, mascarando ou negando as diferenças ...." (José Pacheco, 2009).


sábado, 8 de outubro de 2011

A inclusão nas Escolas Regulares

A inclusão está fundamentada na Constituição Federal do Brasil (1998, artigo 206, inciso I) que se refere à educação como “a igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, e ao garantir essa igualdade de condições, as escolas não poderiam excluir nenhuma criança, todas tem direito a ter acesso a uma educação igualitária e de qualidade.
Também no artigo 208 do capítulo III da Constituição Federal, o dever do Estado com a educação é ressalvado pelo “... atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, e como defende MANTOAN (2006) esse atendimento especializado é um instrumento necessário para atender as necessidades de alunos que precisam de apoio, ajuda e conhecimentos diferenciados para conseguirem acompanhar uma classe regular como, por exemplo, a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais pelos deficientes auditivos ou o Código Braille para os deficientes visuais.
O poder público deveria dispor em todas as localidades de ofertas de atendimento especializado a todo tipo de deficiência, não somente em quantidade, mas principalmente em qualidade do ensino. “A garantia da qualidade do atendimento educacional oferecido para os portadores de deficiência e para o alunado, em geral, pode ser considerada, pois, como um outro desafio”. (CARVALHO, 2000, p. 105).
A educação de qualquer aluno deve ter como objetivo a formação de pessoas capazes de pensar e agir, exercitando suas capacidades e habilidades para desenvolver-se totalmente. O sistema educacional precisa estar preparado para oferecer uma educação de qualidade a todos, tanto nas salas de aulas regulares como nas salas de apoio ou atendimento psicopedagógico.
Especiais devem ser considerados todos os alunos, reconhecidos em suas individualidades, o que significa que todo o professor, como profissional da aprendizagem que é, deve ser especialista no aluno, enquanto ser que evolui, que constrói conhecimentos, que tem sentimentos e desejos e que traz para a escola sua bagagem de experiências de vida e de informações. (CARVALHO, 2000, p. 169).
Para MANTOAN apud STOBÄUS (2003) o especial na educação está relacionado com a inclusão total de todos os alunos às escolas, não somente daqueles que apresentam alguma deficiência, mas a todos os alunos que necessitam superar os seus fracassos e dificuldades escolares. Partindo deste pensamento, devemos mobilizar as escolas nas buscas de novas alternativas que estimulem e ao mesmo tempo facilitem a aprendizagem de todos, sem exceções.

Kátia Soares Specht - Psicopedagoga, Especialista em Educação Inclusiva.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Reunião com os Profissionais das SRM


No dia 14 de setembro aconteceu a reunião mensal com os professores das Salas de Recursos das escolas municipais, no CAICA, onde foram tratados assuntos como: Deficiência Intelectual e o WISC, Avaliação do aluno do AEE, reflexão sobre as potencialidades de cada indivíduo, dinâmica e vídeos referentes à inclusão.

O atendimento educacional especializado nos anos iniciais: contribuição da gestão do conhecimento e das tecnologias assistivas

Confira este artigo que aborda a contribuição das discussões sobre a gestão do conhecimento e a sua relação com a organização da escola e com os processos de ensino e de aprendizagem. O atendimento educacional especializado, por meio das Tecnologias Assistivas, respalda o trabalho dos professores dos anos iniciais no processo de inclusão dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades, os quais se encontram inseridos nas salas comuns do ensino regular.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Atendimento Educacional Especializado em Camaquã

O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as peculiaridades de cada aluno com necessidades especiais.

Os princípios para organização das salas de recursos multifuncionais partem da concepção de escolarização de todos os alunos, quando se reconhece que cada criança aprende e se desenvolve de maneira diferente é que o AEE vem auxiliar na promoção do pleno desenvolvimento do educando.

Em atuação no nosso município temos atualmente treze escolas com SRM: EMEF Ana Tomázia Ribeiro, EMEF Érico Verissimo, EMEF João B. Goulart, EMEF Vicente Garcia, EMEF Sepé Tiaraju, EMEF Boaventura Cardoso da Silva, EMEF Bento F. Dias, EMEF João Beckel, EMEF Osvaldo Aranha, EMEF Otto Laufer, EMEF Marina de G. Netto, EMEF Dr. Nadir Medeiros e EMEF Santo Antônio.
  
O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.

O que são Sala de Recursos Multifuncionais?

 ¨ As SRM são espaços físicos localizados nas escolas públicas de educação básica; neles se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE.   

¨ São dotadas de mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos, em turno contrário ao que freqüentam a escola comum.

¨ É um espaço da escola, sendo de responsabilidade do diretor e da comunidade escolar a conservação, a organização e a administração do mesmo.
Quais os alunos a serem atendidos na Sala de Recursos?
  Þ Alunos com deficiência: aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta lhes impõem, ao interagirem em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006).
Þ         Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra especificação (MEC/SEESP, 2008).

Þ Alunos com altas habilidades/superdotação: estes alunos  devem ter a oportunidade de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes, dos esportes, entre outros.
  Quais as atribuições do professor da Sala de Recursos?
 
à Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las.

à Reconhecer as habilidades do aluno: ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de AEE reconhece também as suas habilidades e a partir de ambas traça o seu plano de atendimento.

à Produzir materiais tais como: transcrição de textos, adequação de materiais didático-pedagógicos, ampliação de textos, gravação de textos, entre outros.